O relógio costura, meticulosamente, quilômetros e quilômetros do silêncio noturno.
De vez em quando, os velhos armários, estalam como ossos.
Na ilha do pátio, o cachorro, ladrando.
(É a lua.)
E, à lembrança da lua, Lili arregala os olhos no escuro.
Mario Quintana, 1948.
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